O caso Vimioso.
Dado o direito de opinião que me assiste, e dada a liberdade deste blogue, venho aqui reproduzir um comunicado sobre o que se assiste neste momento numa concelhia do nosso partido! 1. Nos próximos dias 18, 19 e 20 de Maio de 2007, irá realizar-se o XXII Congresso do CDS-PP, no qual os vários concelhos são representados por delegados eleitos e delegados por inerência. Para a eleição dos delegados ao Congresso por cada concelho, foram convocados pela Comissão Organizadora do Congresso (COC) eleitos a nível concelhio.
2. Incompreensivelmente, as eleições da concelhia de Vimioso para os delegados foram marcadas para Bragança, ao contrário do que sucedeu com as eleições directas, realizadas no passado dia 21 de Abril na Junta de Freguesia de Vimioso.
3. É de elementar bom senso que as eleições de delegados representantes de determinado concelho se façam nesse mesmo concelho, a menos que não haja disponibilidade de um local público para a sua realização. Tal não acontece neste caso, assegurando a Comissão Política Concelhia de Vimioso do CDS-PP a Mesa para a realização do acto eleitoral, bem como a disponibilidade de um local público, tal como aconteceu há duas semanas atrás.
4. Perante estes factos, apenas se pode retirar que a Concelhia de Vimioso, seus militantes e órgãos dirigentes estão a ser vítimas de perseguição política. Sublinhamos que esta estrutura concelhia foi a única, no distrito de Bragança, onde o Dr. Ribeiro e Castro venceu nas eleições directas, divergindo assim do Presidente da Comissão Política Distrital que publicamente apoiou o Dr. Paulo
Portas.
5. Nunca respondendo a concelhia de Vimioso, para salvaguardar a imagem do CDS, no mesmo nível ao discurso tantas vezes insultuoso de Domingos Doutel – recordamos que ainda há pouco tempo numa entrevista, chamou "cobardes" aos militantes de Vimioso - vê-se agora envolta num clima de perseguição e intimidação que obriga os militantes de Vimioso a deslocarem-se a Bragança para eleger os seus representantes ao Congresso do partido. Entendemos que em Democracia todas as posições têm igual direito de serem tomadas e, ainda que divergindo, devem ser respeitadas.
6. Não pactuando com política onde impere o golpismo e a perseguição por delito de opinião, contactámos a COC com o intuito de estabelecer a normalidade sem mais divergências. Depois de uma abertura inicial, afirmando que fazia todo o sentido que se mantivessem os locais de votação de há duas semanas atrás e que se devia dar preferência à realização dos actos eleitorais, a COC vem agora dizer que o Presidente da Distrital tem uma posição “intransigente” relativamente à realização das eleições de Vimioso em Bragança, não indo ela contra a sua opinião, ainda que não saiba dar um motivo político para que as eleições não se realizem no concelho a que pertencem, havendo para isso disponibilidade.
7. Assim sendo, não podemos deixar de concluir que a COC compactua com perseguições políticas por divergência de opinião, traduzindo-se o tantas vezes repetido discurso de imparcialidade e união em meras palavras de circunstância, vazias de conteúdo.
8. O CDS-PP, partido em que totalmente nos revemos, em nada sai fortificado com acções deste género, onde se tenta expelir do partido quem não segue directrizes de terceiros. Num processo democrático, transparência e clareza são valores essenciais. É exactamente a estes bastiões que a COC e o Presidente da Distrital de Bragança do CDS-PP parecem estar indiferentes.
Rui Moreira
Presidente da Comissão Política Concelhia de Vimioso
CDS - Partido Popular
Tlmv: 968477090
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