Maternidades e outras bestialidades políticas.... Ou arrendar Portugal!
Imaginemos um país que não protege o seu território nem a sua população. Um país para o qual a soberania não tem qualquer valor, e em que o conceito de serviço público varia consoante as verbas e o número de votos em que estamos a falar. Não precisa de imaginar mais, esse é o nosso país.
Portugal é um dos Estados-Nação mais antigos da Europa, mas isso passa-nos muitas vezes ao lado. Desde a escola primária que ouvimos dizer que Portugal conseguiu-se manter independente face à Espanha em grande parte porque conseguiu manter povoadas as zonas que foi conquistando. É por isto que existe Estado, é isto que define um país, por causa dos cidadãos desse país.
Hoje debatemo-nos com um grave problema, a desertificação de parte do país! Perante isto os exemplo que temos são de mero incentivo a migração para o litoral, e sobretudo Lisboa e Porto.
Perante este cenário temos um governo que aposta no encerramento dos serviços públicos no interior do país. Fecham nomeadamente as maternidades porque não têm condições e não fazem partos suficientes. Ora isto é exactamente o contrário do que um estado diligente procuraria fazer. Digamos que é como que atacar o elo mais fraco da cadeia.
Se uma maternidade tem más condições é suposto o estado dotá-la das condições indispensáveis para que possa funcionar. Se há sítios de Portugal a ficarem desertificados seria dever do estado investir no interior para que as populações não tenham todas de vir morar para dormitórios sem qualidade de vida. com estas políticas corremos o risco de virmos a ter em breve maio país deserto disponível para arrendar. O mais fantástico teremos toda a gente empenhada nisto, os votos estão todos concentrados e as receitas do arrendamento sempre ajudam a combater o déficit das contas públicas.
Concordas com a nossa vis? para a Amadora? Vem connosco!
1 Comentários:
MUITO BEM! corroboro a tua opinião, o estado não se devia demitir da sua responsabilidade de repovoar portugal, e nesse aspecto muitos pontos há a melhorar, substancialmente no capitulo do investimento no emprego e na saúde, assim como na educação. Assim cada vez mais temos todo um país a viver em volta de 2 pólos ( Lisboa e Porto) e o resto é paisagem...
17/5/06 00:06
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